• Fim de ano: como desapegar do que faz mal, reorganizar-se e abrir espaço para melhoras

    21 de Dezembro de 2017 • Categoria: Gestão Mudança Resultados

    Carregadas do sentimento de renovação e esperança, as vésperas de Natal e Ano Novo sempre trazem aquela vontade de reorganizar a vida. E pergunto: você tem aproveitado esse momento para descartar o que não agrega e abrir espaço para os sonhos virarem realidade? Se a sua reposta for não, não sei ou até mesmo um belo sim, quero te convidar a ficar por aqui mesmo:  hoje falaremos sobre a importância do desapego, como descartar o que faz mal e se organizar para melhorar. Vamos lá?

    Desapegar do que faz mal traz avanços para todos os setores da vida. (Imagem: FreePik)

    Por que é importante descartar? 
    A famosa lei de Newton, por si só, já explicaria toda a importância do descarte: dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar. Em outras palavras, quando você tem um espaço ocupado por alguma coisa, essa mesma área não comporta outra - e se você deseja algo novo é importante descartar o velho. É claro que existem coisas, situações e pessoas que são insubstituíveis, especialmente porque nos fazem muito bem. 

    O problema são aquelas coisas, pensamentos, atitudes e até indivíduos que insistimos em manter em nossas vidas, mas que não nos agregam em nada – ou pior, nos fazem até mal. 

    Para abrir espaço ao conjunto de novos elementos que nos farão bem e que permitirão evoluir, é preciso deixar para trás tudo que nos prejudica. Aí entra a importância de descartar.

    Como fazer o descarte do que não agrega?
    Existem técnicas de todos os tipos para nos ajudar a fazer um descarte inteligente daquilo que está estagnando ou prejudicando, de alguma forma, a nossa vida. Olha só:

    • Coisas: quanto mais coisas inúteis juntamos, menos espaço para o que realmente importa temos. Sem contar que é mais para sujar, ficar no caminho, atrapalhar. Desapegar de posses materiais que não precisamos e descarta-las, é essencial para melhorar o fluxo do dia a dia dentro de casa e o sentimento de bem-estar. E acredite, “coisas” são o tipo de desapego mais simples de fazer. 

    Para saber de quais roupas, sapatos e utensílios desapegar, pense naquilo que você não usa há pelo menos um ano. Você vai se surpreender com a quantidade de utensílios que não mexe há bem mais de doze meses. E pense desse jeito mesmo: não usou nenhuma vezinha sequer, descarte de alguma forma. 

    Caso esteja inutilizável, jogue fora. Mas se estiver em boas condições, doe, troque ou até venda. O importante é manter o movimento e colocar para fora tudo que você não usa e só ocupa espaço. 

    Abaixo, dicas de lugares para que você faça a sua doação, venda ou troca.

    Para doar: você pode entrar em contato com a prefeitura e verificar as instituições locais que precisam de doações. O que não é mais útil para você e só ocupa espaço no armário pode fazer a alegria de bastante gente. Neste link você encontra o telefone das prefeituras de todo o Brasil.

    Para vender: se anunciar para seus colegas no Facebook não deu certo, há um país inteiro comprando online nos famosos sites OLX e Mercado Livre. É só criar uma conta, fazer o anúncio e negociar. Bem simples. 

    Para trocar: ainda existem as opções de escambo do século 21 em sites profissionais de trocas. Nesta matéria da Gazeta do Povo, estão nove sites para te ajudar a desapegar trocando. 

    Comece o desapego com as coisas, depois parta para todo o restante que não lhe agrega. (Imagem: FreePik)

    • Situações: aqui, entram todos os tipos de situações que você vive e que te incomodam, te frustram e te fazem mal. Para descartá-las é preciso ser estratégico, pois nem tudo é tão simples de mudar. Mas não desanime: eu disse que não é simples, mas certamente é possível, combinado?

    Se o que te faz mal é o seu emprego, sua profissão ou a empresa onde você trabalha, por exemplo, o descarte precisa de planejamento. A boa notícia é que se empenhando um pouco, você consegue eliminar da sua vida profissional o que te deixa infeliz e abre espaço para a realização de verdade. Minha dica é montar um plano de ação com prazos e atitudes. Faça um curso, guarde dinheiro, estude, procure outro emprego, enfim. Coloque no papel o que precisa ser feito para que você descarte o velho e embarque no novo e feliz rumo profissional, e, finalmente, mãos à obra. É uma espécie de desapego feito por etapas e com cuidado, mas eficiente e que faz bem. 

    • Hábitos: certamente, hábitos são complicados de descartar. Mas uma boa reflexão sobre aqueles que fazem mal pode motivá-lo a jogar o costume para bem longe. 

    Seja o que for – fumar, comer mal, fofocar, enfim, algo que prejudica você e também quem está a sua volta – reflita sobre como a vida poderia ser melhor sem tais costumes e como você pode conquistar coisas positivas ao abandoná-los. E não se sinta mal por procurar ajuda para mudar qualquer hábito de que você queira se ver livre. Muito ao contrário: ajuda é um excelente combustível para a mudança (combustível, porque toda mudança depende principalmente de cada um de nós, lembre!).

    • Pessoas: essa parte é delicada, então vamos mais devagar. Aqui, não vamos usar o termo descarte. Primeiro, porque pessoas são seres humanos e não devemos tratar ninguém como descartável. Segundo, porque precisamos entender que o convívio dá trabalho, e não é por conta de um simples descontentamento que devemos abandonar o barco da relação – seja ela profissional, familiar, de amizade ou matrimônio. Lembre-se: defeitos todos temos, relações têm um bom nível de dificuldade e exigem dedicação e tolerância. 

    No entanto, algumas pessoas nos fazem mal, nos deixam para baixo, sugam nossa energia, nos prejudicam e nos machucam constantemente e intensamente. E são essas pessoas que precisamos deixar ir. 

    E esse é o termo correto, deixar ir. Ele significa três coisas: cessar uma relação que nos fere; manter distância de quem está relativamente próximo e pode machucar; e parar de pensar em quem já está vivendo outra vida, mas que ainda assombra a memória. 

    Eliminar o convívio (seja ele real ou por pensamento) com quem faz mal é essencial para seguir em frente. Não estou dizendo para arranjar briga, não perdoar, ou devolver com o mal. Não mesmo! É apenas deixar para lá: perdoar mas esquecer se for preciso, não cultivar relacionamento, não acender lembranças, não alimentar amarguras. Como diria o ditado, cada um no seu quadrado. Seguir outro rumo, e sem ressentimentos. 

    Paralelo a isso, busque o convívio com aqueles que te trazem algo bom – e não me refiro a nada material, mas, ao sentimento positivo de leveza, de troca de conhecimento produtivo, de risada, de bem querer, de bons momentos.

    De que maneira posso me reorganizar?
    Junto ao descarte do que não agrega, está o cultivo do hábito de organização. E por experiência própria digo que a técnica dos 5S’s é muito positiva. É uma estratégia com cinco atitudes (uma para cada “S”), que de forma prática e certeira nos leva a um nível eficiente de organização e bons resultados.

    E o legal é que a técnica se aplica a tudo: desde a arrumação da sua mesa de trabalho até relacionamentos, forma de lidar com dinheiro e hábitos de saúde, por exemplo.

    Gosto tanto dos 5S’s que até criei um ebook para ensinar a técnica. Quer aprender e se reorganizar? Aproveite e baixe o ebook de graça, aqui


     
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    Então, que tal aproveitar o fim de 2017 e a chegada de 2018 para descartar tudo que não está agregando e ocupando espaço? Que tal abrir caminho para as coisas novas e que vão te aproximar dos seus sonhos? Reorganize-se, coloque a mão na massa e veja que o ano que está se aproximando vem com inúmeras e lindas oportunidades para você.

    Aproveitando o momento, obrigada por acompanhar o blog e por continuar nessa jornada comigo. Nos vemos ano que vem, com muitas novidades!

    Feliz Natal e um Lindo 2018 para você, sua família e para todos nós!

    Abraços,
    Marcia. 

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1 COMENTÁRIO(S)

Amei! Desapegar é difícil, mas ao mesmo tempo tão simples. Vou colocar em prática e fazer um 2018 incrível!!! :)
comentado por Adriana Castilho Andrea em 27/12/2017