• Como usar a competitividade de forma saudável para evoluir?

    22 de Fevereiro de 2022 • Categoria: Gestão Resultados

    “O importante é competir”, já diria o lema olímpico que surgiu nos Jogos de Londres em 1908. Impactante, a frase se estendeu para diversas áreas da vida e, hoje, a competição se manifesta de muitas formas no meio profissional – algumas bastante positivas, outras completamente tóxicas. Por isso, como usar a competitividade de um jeito saudável para que ela te ajude a evoluir na carreira e na vida pessoal é o nosso tema. Acompanhe!


    Competir da forma correta te ajuda a alcançar resultados positivos fazendo o bem. (Imagem: FreePik)

     

    Competitividade do bem VS competitividade tóxica

    Precisamos analisar com cuidado a forma como se aplica a competitividade na vida pessoal e profissional para extrair dela somente os bons frutos, tanto para o indivíduo quanto para a coletividade e, claro, sem prejudicar ninguém.

    Por isso, defino a competitividade do bem como aquela que cada um exerce consigo mesmo. Trata-se de uma ferramenta de autodesenvolvimento, onde o objetivo é o crescimento e a superação pessoal para vencer os próprios obstáculos e atingir resultados. Não tem a ver com ganhar do outro, tampouco abandonar os princípios éticos e morais para chegar ao pódio. A competitividade do bem é aquela que não agride ao próximo e nem a si mesmo, mas, é um meio saudável de permanecer em busca de evolução para alcançar uma meta: seja ela mais dinheiro, mais conhecimento, mais saúde, mais tempo, melhores relacionamentos etc.

    E ser competitivo consigo mesmo também não significa escravizar-se, não se perdoar ou se cobrar demasiadamente. Equilíbrio é a chave: ter foco, disciplina e autoconfiança combinados com aceitação dos limites e gratidão pelo que já foi conquistado. Outra coisa legal é que a competitividade do bem permite que a gente tenha admiração por alguém ou por uma causa, pessoas que nos inspiram a crescer também servem como um bom combustível.

    Já na competitividade ruim, não há espaço para essa admiração, não. Quando competimos negativamente, nossas atitudes se baseiam em superar o outro, e não a nós mesmos. Estamos motivados a conquistar para ganhar do colega e não para evoluir em relação ao que um dia fomos. Isso é bem perigoso porque alimenta alguns dos piores sentimentos humanos: a inveja e o egoísmo. Portanto, fuja desse comportamento!


    Quando você exerce a competitividade do bem, você evolui, alcança seus sonhos e não prejudica ninguém! (Imagem: FreePik)

     

    Como instigar a competitividade do bem?

    Quer ser competitivo consigo mesmo e alcançar os resultados positivos que essa conduta pode trazer? Então adote as práticas a seguir!

    • Desafie-se: sempre que surgir uma tarefa complexa, não desanime. Encare como um desafio e entenda que você sempre tem a capacidade de superar aquilo que se dispõe a fazer bem feito. No fim, além da missão cumprida, você vai ter crescido e se fortalecido ainda mais.

    • Perdoe-se e use os erros com sabedoria: quando falhar, evite ficar se culpando. Somos humanos e a falha é uma de nossas condições. Ao invés de alimentar o sentimento de inferioridade e culpa, tente extrair do erro aquilo que você aprendeu e utilize esse conhecimento para ser cada vez melhor.

    • Estabeleça metas e prazos: se você tem vontade de fazer alguma coisa boa para si mesmo ou para a sociedade, não deixe seu sonho ficar na gaveta. Seja abrir o negócio próprio, mudar de emprego, ganhar uma promoção, começar um curso, fazer uma viagem ou tudo que esteja relacionado ao seu crescimento e realização, escreva suas metas e dê prazos a si mesmo para alcança-las. Essa é uma boa forma de conferir um aspecto material aos projetos, correr atrás deles e superar-se!

    Ao competir consigo mesmo, você se auto desafia e gera um ciclo virtuoso de motivação e realização. Os resultados são sempre muito bons, inclusive porque com esse tipo de competição nunca há um perdedor. Todos vencem: você se transforma, atinge suas metas e melhora para si mesmo e para aqueles com quem convive.

    Obrigada pela leitura e fique à vontade para participar!
    Abraços,
    Marcia.

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