• 6 dicas para sobreviver a crises

    20 de Março de 2022 • Categoria: Gerações Gestão

    Crise política e crise econômica. Está aí uma combinação de palavras que assusta muita gente, especialmente o empreendedor. E não é para menos. Sem uma boa estratégia, momentos como esse derrubam negócios e sonhos. A parte boa é que em meio às recessões existem as oportunidades para quem está treinado a enxergá-las. Como sobreviver na crise e até crescer com ela é possível, e esse é um assunto importante para hoje.


    Para não ser derrubado pela crise, aproveitar momentos certos para melhorar processos é essencial. (Imagem: FreePik)

     

    Sobreviver e crescer na crise: como?

    Falar de crescimento em tempos de recessão econômica e mudanças políticas parece uma utopia, principalmente quando a maioria das empresas está focada apenas em sobreviver. Mas, é justamente nessa batalha pela vida onde mora a oportunidade de se fortalecer e, além de manter-se respirando, crescer quando a crise passar. Para que este objetivo se torne realidade, é vital saber aproveitar o momento de baixa produção para focar na melhoria dos processos internos. Rever costumes, aprimorar práticas e se reinventar formam a essência deste método. Na prática, estes conceitos tomam forma com as dicas abaixo. Vamos lá?


    Repensar, reinventar e prestar atenção em todas as oportunidades é o que pode salvar sua empresa da crise. (Imagem: Marcia Correa Blog / FreePik)

     

    • Invista em inovação: permanecer elaborando novas formas de vender seu peixe é fundamental até quando a recessão está em alta. Isso porque a crise, por pior que seja, passa. E quando o cenário econômico volta ao normal, você estará na frente da concorrência e pronto para entregar o que o consumidor procura.

    • Enxugue processos – foco no essencial: a hora da crise é também o momento de analisar como andam as rotinas da empresa. Será que os gastos poderiam ser racionados, os processos poderiam ser mais simples e a forma como as coisas são resolvidas podem ser mais econômicas? Embora certas burocracias sejam necessárias, a maneira como acontecem pode ser revista. Sem prejudicar os processos, é importante avaliá-los de modo que as energias sejam canalizadas ao que realmente faz a diferença. Isso gera economia de tempo e dinheiro – essencial para a sobrevivência e útil até depois da crise.

    • Não deixe a organização de lado: uma prática até comum em empresas (e pessoas) é relaxar na organização quando uma coisa não vai de acordo com o previsto. Se as dívidas crescem, a tendência é aquele pensamento: “o que é gastar dez para quem já deve mil?”. E se as vendas repentinamente aumentam, a empolgação encontra lugar e muitas vezes os gastos irracionais, também. Não deixe essa tendência te pegar. Mantenha tudo organizado: entradas, saídas, dívidas, aprovisionamentos, orçamentos, negociações, economias, pedidos, processos, expectativas e empolgação. Só a organização pode te deixar ciente dos pontos fortes e fracos do funcionamento da empresa.

    • Procure o que gera valor ao cliente: se a crise te afeta é porque, primeiro, afetou o seu cliente, certo? Portanto, é importante estar alinhado com as necessidades dele. Pense em como fazer do seu serviço ou produto um elemento indispensável, algo que faz a diferença na vida do seu consumidor e, portanto, algo que ele não deixa de consumir. Além de investir na qualidade, invista em formas de mostrar o valor do que você vende para quem compra.

    • Cuide do relacionamento: esses tempos, vi uma notícia que me surpreendeu. Uma empresa no Japão se desculpou com seus consumidores por ter aumentado o preço de seu produto. Não que você precise fazer o mesmo, mas, percebe como é bacana mostrar que você se importa com seus clientes? Essa manutenção do relacionamento é fundamental em todos os aspectos da vida, especialmente quando o assunto é empreender bem. Entenda como aprimorar a relação que tem com o público e explore esta fonte.

    • Valorize quem faz a diferença: dentro da empresa, sempre existem os talentos. Fique de olho neles! Não deixe de motivar aqueles que se destacam. Se o momento da crise não permite promoção e aumento, desenvolva mecanismos que assegurem que os colaboradores empenhados saibam da importância que têm para o funcionamento do negócio. Além de motivá-los para continuar o bom serviço, gera-se um clima positivo e altamente saudável, indispensável para manter as engrenagens rodando.

    Historicamente, as crises econômicas e políticas fazem parte de todos os países. Elas vêm. Mas, vão embora. E apesar do medo e das frustrações que muitas vezes trazem, elas também fornecem aprendizados e oportunidades. Colocar em prática atitudes positivas e raciocinar insistentemente sobre os pontos que podemos melhorar e reinventar asseguram a sobrevivência e posterior crescimento. Porque, como diz o bom e velho ditado, depois da tempestade vem a bonança. Ela sempre vem.

    Agradeço pela leitura e fique à vontade para participar!

    Abraços,
    Marcia.

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1 COMENTÁRIO(S)

Será que essa crise no país vai passar ano que vem?
comentado por Ramon Valez em 18/08/2016